No mês de abril de 2018, Dom João Bosco iniciou a sua 1ª Visita Pastoral na Diocese de Osasco, passando por todas as paróquias. Nesses próximos anos, de 2024 a 2026, será realizada a sua 2ª Visita Pastoral com o intuito de visitar todas as 543 comunidades desta Igreja Particular.

Confira o cronograma para as visitas de 2024:

A Diocese

Diocese é a porção do Povo de Deus confiada a um Bispo para que a pastoreie com a cooperação do Presbitério, de modo que, unida ao seu pastor e por ele congregada no Espírito Santo por meio do Evangelho e da Eucaristia, constitua uma Igreja particular, na qual está verdadeiramente presente e opera a Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja de Cristo (Christus Dominus, 11; cf. CDC, cân. 369).

A Diocese de Osasco foi criada no dia 15 de março de 1989, pela bula pontifícia Coram Ipsimet do Papa João Paulo II que a desmembrou da Arquidiocese de São Paulo. A sua instalação se deu no dia 1º de maio do mesmo ano, memória de São José Operário. Com uma população atual de 2.707.964 habitantes em seus 13 municípios, a Diocese de Osasco conta hoje com 543 comunidades em 89 paróquias, organizadas em 9 regiões pastorais: Santo Antônio, Bonfim, São José Operário, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Cotia, São Roque e Ibiúna.

Já em 1990, após a 1ª Assembleia Diocesana, foi promulgado o 1º Plano Diocesano de Pastoral. Hoje, já com mais de 30 anos de história, a Diocese de Osasco publicou no dia 7 de maio de 2022 o seu 9º Plano Diocesano de Ação Evangelizadora apresentado com a imagem de uma “casa” construída sobre quatro “pilares”: Palavra (iniciação à vida cristã e animação bíblica), Pão (liturgia e espiritualidade), Caridade (serviço à vida plena) e Ação Missionária (comunidades eclesiais). Em Assembleia Diocesana foi escolhida como prioridade fundamental para a evangelização neste período o projeto de animação bíblica da pastoral , com duas linhas de ação: a primeira consiste em promover a lectio divina da Sagrada Escritura nas famílias e nos diversos grupos de pastorais; a segunda consiste em multiplicar e qualificar as escolas de formação bíblica nas regiões pastorais e nas paróquias.

O Bispo

A Constituição Lumen Gentium do Concílio Vaticano II ensina que Jesus Cristo, Pastor eterno, edificou a Igreja, enviando os apóstolos como ele próprio fora enviado pelo Pai; e quis que seus sucessores, isto é, os bispos fossem pastores na sua Igreja até a consumação dos séculos. Os apóstolos cuidaram de instituir sucessores para que a missão a eles confiada continuasse após a sua morte por uma sucessão que vem ininterrupta desde o começo. Os bispos receberam o ministério de presidir no lugar de Jesus Cristo o rebanho, do qual são pastores, como mestres da doutrina, sacerdotes do sagrado culto e ministros do governo. Os bispos individualmente são o visível princípio e fundamento de unidade em suas Igrejas particulares, formadas à imagem da Igreja universal, nas quais e pelas quais existe a uma e única Igreja Católica. Por esse motivo, cada bispo representa a sua Igreja. Os fiéis devem aderir ao bispo como a Igreja a Jesus Cristo e como Jesus Cristo ao Pai, a fim de que todas as coisas se harmonizem pela unidade e se multipliquem para a glória de Deus (cf.18.19.20.23.27).

Em 1º de maio de 1989, com a instalação da Diocese de Osasco, assumiu o seu pastoreio Dom Francisco Manuel Vieira, nomeado pelo Papa João Paulo II como primeiro bispo desta Igreja particular.  No dia 30 de junho de 2002, Dom Ercílio Turco iniciou o seu pastoreio depois de ter sido nomeado, também pelo Papa João Paulo II, para ser o segundo bispo da Diocese. Desde 20 de julho de 2014, tendo sido nomeado pelo Papa Francisco, o terceiro bispo diocesano de Osasco, Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa tem pastoreado esta porção do Povo de Deus.

Nascido aos 8 de dezembro de 1952, em Guaratinguetá/SP, filho do casal Cristiano e Ondina, Dom João Bosco foi ordenado presbítero aos 7 de janeiro de 1978 na sua cidade natal e ordenado bispo aos 25 de março de 2007, em São Paulo, tendo escolhido como lema episcopal “Cristo nossa Vitória”.

A Visita Pastoral

A visita pastoral é uma das formas, comprovada pela experiência dos séculos, com a qual o Bispo mantém contatos pessoais com o clero e com os outros membros do Povo de Deus. É uma ocasião de reavivar as energias dos operários da evangelização, de os elogiar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. A visita permite-lhe, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica.

A visita pastoral é, portanto, uma ação apostólica que o Bispo deve efetuar pela caridade pastoral que o apresenta em concreto como princípio e fundamento visível da unidade na Igreja particular. Para as comunidades e instituições que a recebem, a visita é um acontecimento de graça que de algum modo reflete aquela tão especial visita com a qual o “supremo Pastor” (1 Pd 5, 4) e guardião das nossas almas, Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo.

Na visita às paróquias, o Bispo procurará realizar, de acordo com as possibilidades de tempo e de lugar, os seguintes atos: celebrar a Missa e pregar a Palavra de Deus; administrar solenemente o sacramento da Confirmação; encontrar-se com o pároco e com o vigário; reunir-se com o Conselho Pastoral e com o Conselho para os assuntos econômicos; ter um encontro com as crianças e os jovens que percorrem o itinerário catequético; visitar, dentro do possível, alguns doentes da paróquia (cf. Apostolorum Successores, 220-221).

Secretaria Diocesana de Pastoral