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Novíssimos V: O Inferno

Novíssimos V: O Inferno

“O inferno é estar distante de Deus.” (Papa Francisco) “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque

Foto da Catedral

 

Foto: Internet

 “O inferno é estar distante de Deus.” (Papa Francisco)

“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos aos irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1Jo 3,14). Estamos unidos à Deus quando o amamos livremente e não pecamos contra Ele, ao próximo ou à nós mesmos. A definitiva autoexclusão da comunhão com Deus é o estado chamado “inferno”. 

Todo ser humano é vocacionado ao amor, isto é, à comunhão com Deus no amor. O inferno representa a frustração da vocação humana, em que não se pode amar, nem ser amado. Pertence ao egoísta, aquele que somente ama à si mesmo. Ao fechar-se conscientemente ao Amor, o homem já vai criando seu inferno. “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele. Quem acredita nele, não é julgado; quem não acredita, já está julgado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus” (Jo 3,17-18).  

O Céu é uma promessa divina e o inferno é uma possibilidade humana. Deus nos predestina apenas ao Céu. O inferno é uma sentença daquilo que a pessoa escolheu para si através de seus atos. “E se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgarei, porque não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo. Quando me rejeita e não acolhe as minhas palavras, já tem quem vai julgá-lo no último dia” (Jo 12,47).

“Amarrem os pés e as mãos dele, e o atirem fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22,13). A Sagrada Escritura, para falar da condenação eterna, usa algumas analogias: fogo, abismo, choro e ranger de dentes, trevas, cárcere, verme que não morre, segunda morte. “Para os covardes, infiéis, corruptos, assassinos, imorais, feiticeiros, idólatras, e todos os mentirosos, a parte deles está no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Ap 21,8).

Após a morte, cessa-se o tempo das decisões. “Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai” (Mt 13,43). Os justos, no Céu, serão confirmados na graça e os condenados ao inferno serão confirmados na desgraça. Não há mais tempo para a conversão. O inferno, estado de total infelicidade, é o resultado da opção de odiar à Deus e suas criaturas, da recusa obstinada à abertura ao amor. O pior castigo é a separação eterna de Deus, pois somente em Deus o homem pode ter a vida e a felicidade almejada. 

“A Igreja existe para evitar o avanço do inferno sobre a terra” (Bento XVI). A Igreja, alicerçada nas Escrituras, nos chama a responsabilidade que devemos ter ao usarmos de nossa liberdade para escolhermos nosso destino eterno, nos faz constante apelo à conversão. “Entrem pela porta estreita, porque é largo e espaçoso o caminho que leva para a perdição. E são muitos os que tomam esse caminho. Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva para a vida!” (Mt 7,13-14).

Pe. Luiz Rogério Gemi
Curso Teológico Pastoral D. Francisco Manoel Vieira
Paróquia Nossa Senhora das Graças – Carapicuíba

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