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Novíssimos VI: O Céu

Novíssimos VI: O Céu

“A vida é apenas um sonho, em breve acordaremos e que alegria! Quanto mais nossos sofrimentos são grandes, tanto

Foto da Catedral
Fotografia Religiosa – Wallace Freitas

 “A vida é apenas um sonho, em breve acordaremos e que alegria!  Quanto mais nossos sofrimentos são grandes, tanto mais nossa glória será infinita.” (Santa Teresinha do Menino Jesus)

“Na casa de meu Pai há muitas moradas (…) e quando eu for e tudo estiver preparado, voltarei e levarei vocês comigo, para que vocês também estejam onde eu estiver” (Jo 4,2-3). O Céu é oferta gratuita e livre de Deus, antes mesmo de ser desejo do homem. “Pai nosso, que estás nos céus” (Mt 6, 9) – o Céu é a morada de Deus e onde habita as criaturas espirituais, os anjos que rodeiam o Senhor. É a nossa meta de vida, o destino de nossa caminhada terrena: “Sorri aquele que habita nos céus” (Sl 2,4).

“Grandes coisas o Senhor nos promete no futuro! Por que a fraqueza humana ainda hesita em acreditar que um dia os homens viverão em Deus?” (Santo Agostinho). O Céu retrata a realização de nossa vocação, é a plenitude da vida e da felicidade, a vida perfeita em comunhão com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os bem-aventurados: “E Deus vai enxugar toda lágrima dos olhos deles, e não existirá mais morte, nem aflição, nem choro, nem dor” (Ap 21,4). 

A Sagrada Escritura traz algumas representações sobre o Céu, uma delas é o Banquete nupcial e régio: “Vamos ficar alegres e contentes, vamos dar glórias a Deus, porque está na hora do casamento do Cordeiro, e sua esposa já está pronta” (Ap 19,7). Outra representação é a comunhão de amor: “Depois nós, os viventes que estiveror) e a Esposa (criatura). O coração humano anseia o Céu, porque Deus está no Céu. 

“Pois agora vemos por reflexo em espelho, mas depois veremos face a face. Agora conheço em parte, mas depois conhecerei tal como sou conhecido” (1Cor 13,12). A Bíblia também retrata o Céu como a visão da face de Deus: “Felizes os puros no coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). Também apresenta como vida eterna, plena e feliz: “Quem beber da água que eu vou dar, nunca mais terá sede” (Jo 4,14). A alma com Deus está plenamente satisfeita, nada lhe falta.

Deus nos faz participar da sua glória, isto é, do seu esplendor e beleza: “Por meio dele, através da fé, tivemos acesso a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus” (Rm 5,2). A felicidade celeste é representada pela imagem do Reino, pela participação da soberania divina: “Venham, benditos de meu Pai! Recebam por herança o Reino preparado para vocês desde a criação do mundo” (Mt 25,34).

“Ainda está reservado para o povo de Deus um descanso de sábado. Quem já entrou no descanso de Deus, descansa das próprias obras, do mesmo modo que Deus descansa das suas” (Hb 4,11-12). A Palavra de Deus traz ainda imagens do Céu como festa, paz, descanso eterno, novos céus e nova terra: “O que nós esperamos, segundo a promessa dele, é um novo céu e uma nova terra, onde morará a justiça” (2Pd 3,13).

No céu, aspiração mais profunda do coração humano, se dará o feliz reencontro dos eleitos, principalmente entre os familiares e amigos separados pela morte. Que o Cristo Ressuscitado nos dê a fé e a esperança na Ressurreição e o profundo desejo de adentrarmos na morada celeste, onde é a nossa verdadeira pátria e para onde já caminhamos.

Pe. Luiz Rogério Gemi
Curso Teológico Pastoral D. Francisco Manoel Vieira
Paróquia Nossa Senhora das Graças – Carapicuíba

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